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Samsung anuncia Galaxy S7 e S7 edge no Brasil a partir de R$ 3.799

Em time que está ganhando não se mexe, ou se mexe pouco. Com o Galaxy S6 e S6 edge, a Samsung descolou do pelotão de smartphones topo de linha com Android. É verdade que os novos Galaxy S7 e S7 edge, apresentados na MWC no final de fevereiro e, hoje, no Brasil, têm poucas novidades que saltam aos olhos, mas, ainda assim, as trazidas pela Samsung são suficientes para colocá-los numa confortável liderança em qualidade no acirrado mercado dos smartphones topos de linha.

Antes, datas e valores locais: os novos smartphones serão lançados no Brasil no dia 2 de abril, com pré-venda a partir de amanhã (18/3) — comprando antes do lançamento garante-se um Gear VR grátis. O Galaxy S7 custará R$ 3.799, e o Galaxy S7 edge, R$ 4.299, ambas com 32 GB de memória interna, e a Samsung falou em um programa de fidelidade, “Galaxy para Sempre”, para permitir a troca anual do topo de linha da empresa pagando menos por isso.


Algumas novidades deles são, na verdade, velhas conhecidas: os retornos do espaço para cartão microSD e da resistência à água, ambos presentes no Galaxy S5 e em alguns concorrentes contemporâneos. A volta do cartão me parece algo mais para acalmar os fãs. Já a resistência à água soou como: “ah, desta vez deu para colocar, vamos fazer para que os outros parem de falar disso como um diferencial?” Roberto Soboll, diretor de produtos e serviços da Samsung, confirmou essa percepção. Segundo ele, o produto passou por mudanças na sua construção que permitiram trazer de volta esses dois recursos.

Por fora e de frente, os aparelhos são parecidos com seus antecessores. Atrás, ambos ganharam uma curvatura semelhante à do Galaxy Note 5, o que melhora bastante a pegada dos smartphones. O Galaxy S7 edge, além da tela curva nas laterais, também cresceu um pouco; a tela dele tem 5,5 polegadas contra a de 5,1 do S6 edge e do S7 convencional. Além do tamanho houve avanços importantes nas funções dela: a tela do modelo, que muitos acham dispensável (particularmente, eu gosto), ganhou mais funcionalidades, com mais atalhos para aplicativos e também para conteúdo de terceiros. Esse compromisso dá a entender que o futuro da tela Edge é, sim, promissor. Se vai virar tendência entre os smartphones, aí é outra história.




Ghedin comenta: Os reviews gringos já foram publicados e o entusiasmo com o Galaxy S7 edge é quase palpável. No The Verge, Dan Seifert ficou visivelmente empolgado com o dispositivo, a ponto de chamá-lo de “o smartphone mais impressionante que já segurei”. Dos dois, a variação com tela curva foi a que sofreu mais mudanças, e todas bem felizes. Em especial, graças as bordas, a Samsung conseguiu fazer um smartphone de 5,5 polegadas com perfil mais fino que outros com tela de mesmo tamanho. Apesar da (pequena) diferença em preço, não se espante se esse sabor for o mais comentado e visto nas ruas. Nem se, daqui a uma ou duas gerações, o nome “edge” for eliminado e ele virar o Galaxy S[insira um número] padrão.

A câmera traseira teve uma inusitada modificação: dos 16 megapixels da família S6, passou para 12 megapixels. Segundo a Samsung, a câmera, batizada Dual Pixel, entrega imagens mais claras e nítidas em situações de pouca luz. Isso porque ela conta com uma lente de maior abertura (f/1,7) e pixels fisicamente maiores, o que permite que a câmera seja mais veloz e faça um foco automático mais preciso mesmo em condições adversas. É difícil verificar essas promessas sem ter os celulares em mão, mas esperamos que a Samsung saiba o que está fazendo uma vez que as câmeras do Galaxy S6 e S6 edge são muito boas.

A bateria felizmente cresceu. A do Galaxy S7 tem 3000 mAh e a do S7 edge, ainda mais interessante, com 3600 mAh. Ambas são compatíveis com os recursos de carregamento rápido e carregamento sem fio. A bateria maior do Galaxy S7 edge se justifica pelo seu tamanho maior.

Ghedin comenta: Eu também confio bastante na câmera da Samsung. A do Galaxy S6 era um deleite e, apesar da diminuição de resolução, os sul-coreanos jamais dariam um passo atrás justo agora, quando conseguiram se igualar (em alguns cenários, superar) a câmera do iPhone. O aumento na capacidade da bateria é muito bem-vindo também — era o calcanhar de Aquiles da linha S6. Os novos modelos são 1,1 mm (S7) e 0,7 mm (S7 edge) mais grossos que os antecessores, mas… quem se importa se em troca ganhamos algumas horas a mais longe da tomada?

Teremos versões de ambos os aparelhos em preto, prata e dourado. Ao menos por enquanto a Samsung segue firme e não os oferece em ouro rosa, ou rosa dourado, cor que a indústria adotou em peso após ser usada no iPhone 6s.

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